Mundo

Irã e 5+1 tentam reduzir diferenças para acordo nuclear

Irã e potências mundiais estão trabalhando para fechar acordo que garanta que o programa nuclear iraniano não desenvolverá armas, disse porta-voz


	Reator nuclear iraniano: as partes buscam fechar acordo antes do dia 20 deste mês
 (Getty Images)

Reator nuclear iraniano: as partes buscam fechar acordo antes do dia 20 deste mês (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 12h50.

Viena - O Irã e as seis maiores potências mundiais estão "trabalhando duro para reduzir as diferenças" nesta quinta-feira com o objetivo de fechar antes do dia 20 deste mês um acordo que dê garantias que o programa atômico iraniano não desenvolverá armas nucleares, disse um porta-voz europeu.

Embora esta rodada de contatos, a sexta do ano, tenha começado ontem com encontros bilaterais, somente hoje os representantes do Irã e do G 5+1, que reúne os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) (Estados Unios, Rússia, França, China e o Reino Unido) mais Alemanha sentaram juntos.

"A atmosfera é, como sempre, muito competente, muito séria, muito determinada", descreveu aos veículos de comunicação Michael Mann, o porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que dirige a negociação em nome da comunidade internacional.

Mann disse que as duas partes "estão trabalhando duro para reduzir as diferenças" para avançar na redação de um texto definitivo "com o qual todos estejam satisfeitos".

O roteiro firmado em novembro do ano passado entre o Irã e o G 5+1 fixou o próximo dia 20 como a data limite para assinar o acordo, embora tenha deixado em aberta a possibilidade de prolongar as negociações.

A chefe da diplomacia europeia se reuniu hoje com Yukiya Amano, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), entidade da ONU que há 12 anos trata de estabelecer se o programa atômico iraniano, desenvolvido na clandestinidade durante anos, tem ou teve um alvo militar. Conforme informou Mann, Catherine Ashton analisou com Amano o papel que a Aiea terá "na aplicação do acordo global".

Embora a previsão oficial seja de que os contatos terminem no próximo dia 15, tanto Estados Unidos quanto a UE afirmaram que esse calendário pode mudar em função de como avancem as conversas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEnergiaEnergia nuclearInfraestruturaIrã - País

Mais de Mundo

Exército de Israel inicia operação por terra contra Hezbollah no sul do Líbano

Três brasileiros são presos sob suspeita de assassinato de francês em Bruxelas

Tentativa de assassinato de Donald Trump: acusado nega crimes

Le Pen e seu partido vão a julgamento na França sob acusação de desvio fundos da União Europeia