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Irã diz que prendeu 50 suspeitos de ligação com grupos militantes

As prisões foram feitas dias depois de Guardas Revolucionários do Irã terem atirado mísseis do oeste do país para a Síria, no leste

Irã: "Um número significativo de vestes suicidas, detonadores eletrônicos e armas foram apreendidos" (Majid/Getty Images)

Irã: "Um número significativo de vestes suicidas, detonadores eletrônicos e armas foram apreendidos" (Majid/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2017 às 17h21.

Dubai - Autoridades iranianas prenderam pelo menos 50 suspeitos de terem ligações com grupos militantes em uma província a oeste do país, disse um procurador neste domingo, no último caso de uma onda de prisões depois de ataques com bombas e armas em Teerã, no começo de junho.

As prisões foram feitas dias depois de Guardas Revolucionários do Irã terem atirado mísseis do oeste do país para a Síria, no leste, tentando acertar bases do Estado Islâmico, que reivindicou responsabilidade pelos ataques de 7 de junho na capital Teerã, que matou 18 pessoas.

"Desde os ataques terroristas em Teerã, mais de 50 apoiadores e elementos ligados a grupos terroristas foram presos na província de Kermanshah", disse o procurador da província Nemat Sadeqi à agência de notícias estatal IRNA.

"Um número significativo de vestes suicidas, detonadores eletrônicos e armas foram apreendidos com os detidos", disse Sadeqi, segundo a IRNA.

Autoridades iranianas anunciaram dezenas de prisões depois dos ataques a Teerã.

No sábado, a imprensa estatal afirmou que forças de segurança prenderam membros de um grupo ligado ao Estado Islâmico que planejavam bombardeios e ataques suicidas em centros religiosos xiitas.

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