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Irã diz que não quer aumentar tensão regional, mas deve "punir" Israel

Teerã e grupos alinhados ao Irã acusaram Israel de matar líder do Hamas no final de julho

Reunião entre os ministros das relações exteriores de Jordânia e Irã neste domingo, 4 (AFP)

Reunião entre os ministros das relações exteriores de Jordânia e Irã neste domingo, 4 (AFP)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 5 de agosto de 2024 às 10h30.

Última atualização em 5 de agosto de 2024 às 11h34.

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O Irã não está buscando aumentar as tensões regionais, mas acredita que precisa punir Israel para evitar mais instabilidade, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na segunda-feira, 5, após o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã na semana passada. As informações são da Reuters.

"O Irã busca estabelecer estabilidade na região, mas isso só virá com a punição do agressor e a criação de dissuasão contra o regime sionista (Israel)", disse Nasser Kanaani, acrescentando que a ação de Teerã era inevitável.

Kanaani pediu aos Estados Unidos que parassem de apoiar Israel, dizendo que a comunidade internacional falhou em seu dever de manter estabilidade na região e deveria apoiar a "punição do agressor".

O principal comandante do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos, Hossein Salami, reiterou na segunda-feira a ameaça do grupo de elite de que Israel "receberá punição no devido tempo".

Teerã e grupos alinhados ao Irã, como Hamas e Hezbollah, acusaram Israel de matar Haniyeh em 31 de julho.

Israel não assumiu a responsabilidade pelos ataques.

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