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Irã deve sofrer sanções mais duras sem acordo, diz britânico

Chanceler William Hague disse que haverá pressão por uma intensificação das sanções se o país não alcançar um acordo com as potências

Secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, se dirige a jornalistas após seu encontro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry (Jason Reed/Reuters)

Secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, se dirige a jornalistas após seu encontro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 16h26.

Londres - O chanceler britânico, William Hague, disse nesta segunda-feira que haverá pressão por uma intensificação das sanções ao Irã se o país não alcançar um acordo com as potências nucleares a respeito de seu programa nuclear.

Mas, caso Teerã feche um acordo preliminar, as potências mundiais ofereceriam um "alívio limitado e proporcional das sanções".

Hague falou após reuniões no fim de semana, em Genebra, nas quais o Irã e seis potências mundiais se aproximaram de um acordo que imporia restrições ao programa nuclear iraniano em troca da atenuação das sanções.

Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, algo que Teerã nega.

"É muito importante que as autoridades iranianas entendam que haverá pressão por maiores sanções, uma intensificação das sanções, a não ser que um acordo seja alcançado a respeito dessas questões", disse Hague, que negou rumores de que a França estaria insatisfeita com os termos do acordo.

Em mais um sinal de aproximação diplomática, Londres anunciou a nomeação de um encarregado de negócios não-residente em Teerã, para tentar melhorar as relações bilaterais depois do ataque de 2011 à embafixada britânica.

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