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Irã deve ser julgado por atos e não por palavras, diz Israel

Irã deve ser julgado em função de seus atos e a comunidade internacional deve manter as sanções contra o país, afirmaram autoridades israelenses

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (e), e o presidente do país, Shimon Peres:  "comunidade internacional deve manter as sanções contra o Irã", diz Israel (Gali Tibbon/AFP)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (e), e o presidente do país, Shimon Peres: "comunidade internacional deve manter as sanções contra o Irã", diz Israel (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h55.

Jerusalém - O Irã deve ser julgado em função de seus atos e a comunidade internacional deve manter as sanções contra o país, afirmaram autoridades israelenses um dia depois do fim das negociações de Genebra sobre o programa nuclear iraniano.

"O Irã será julgado em função de seus atos e não de suas declarações", afirma um comunicado que menciona "altos dirigentes políticos" e foi enviado aos meios de comunicação em Jerusalém.

"A comunidade internacional deve manter as sanções contra o Irã, enquanto não ficar provado que o país desmantela seu programa nuclear militar", afirma a nota.

"Devemos recordar que o Irã segue violando as decisões do Conselho de Segurança da ONU, entre elas a última, que estipula que o Irã deve suspender totalmente e definitivamente as atividades de enriquecimento de urânio", completa o texto.

Durante as discussões de terça-feira e quarta-feira em Genebra entre Irã e o grupo 5+1 (Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos, mais a Alemanha), Teerã aceitou a possibilidade de visitas surpresas a suas instalações nucleares, como estabelece o Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação (TNP).

O governo dos Estados Unidos elogiou a "seriedade e conteúdo" das discussões, mas admitiu que não se deve esperar "um avanço de um dia para o outro".

Uma nova reunião acontecerá em Genebra nos dias 7 e 8 de novembro.

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