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Irã convoca nações muçulmanas a defender direitos palestinos

Em reunião com líderes, o presidente do país afirmou que a decisão de Trump mostra que os EUA não têm respeito pelos direitos legítimos da nação palestina

Hassan Rouhani: a oposição a Israel e apoio à causa palestina têm sido elementos centrais da política externa do Irã (Stephanie Keith/Reuters)

Hassan Rouhani: a oposição a Israel e apoio à causa palestina têm sido elementos centrais da política externa do Irã (Stephanie Keith/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 11h33.

Última atualização em 13 de dezembro de 2017 às 12h33.

Istambul - O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse nesta quarta-feira que todas as nações muçulmanas devem trabalhar juntas para defender os direitos dos palestinos, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel na última semana.

Durante reunião de emergência de líderes muçulmanos, Rouhani disse que a decisão do presidente norte-americano mostra que os Estados Unidos não têm nenhum respeito pelos direitos legítimos da nação palestina.

"O Irã está pronto para cooperar com todos os países muçulmanos sem qualquer condição prévia para defender os direitos legítimos dos palestinos", disse, durante reunião na cidade turca de Istambul.

"A unidade entre países muçulmanos é muito importante e Quds (Jerusalém) deve se tornar nossa maior prioridade".

A oposição a Israel e apoio à causa palestina têm sido elementos centrais da política externa do Irã desde a revolução islâmica de 1979 que derrubou o xá apoiado pelos Estados Unidos.

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