Mundo

Irã condena novas sanções dos EUA por seu programa balístico

De acordo com o Departamento de Estado americano, o "Irã continua buscando tecnologias de mísseis capazes de transportar uma arma nuclear"

Irã: o país nega estar desenvolvendo armas nucleares (STR/Reuters)

Irã: o país nega estar desenvolvendo armas nucleares (STR/Reuters)

A

AFP

Publicado em 18 de maio de 2017 às 09h43.

O Irã condenou nesta quinta-feira as novas sanções dos Estados Unidos por seu programa de mísseis balísticos, ao afirmar que prejudicariam os resultados positivos do acordo nuclear com as potências mundiais.

"O Irã condena a má vontade da administração americana para reduzir os resultados positivos da aplicação do acordo sobre o programa nuclear, ao adicionar novas sanções ilegais e extraterritoriais", escreveu o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Bahram Ghasemi, em sua conta no aplicativo de mensagens Telegram.

Washington decidiu renovar a suspensão das sanções ao Irã, fruto do acordo histórico sobre seu programa nuclear assinado por Barack Obama com Teerã em 2015, e que Donald Trump havia prometido destruir.

Mas ao mesmo tempo o Departamento do Tesouro americano adotou novas sanções contra funcionários da Defesa do Irã vinculados ao programa de mísseis de Teerã.

De acordo com o Departamento de Estado americano, o "Irã continua buscando tecnologias de mísseis capazes de transportar uma arma nuclear" e os "Estados Unidos não aceitarão jamais que o regime iraniano se dote de uma arma" atômica.

O Irã nega estar desenvolvendo armas nucleares e Ghasemi destacou que o programa balístico da República Islâmica é parte do "direito que todo país tem de desenvolver suas capacidades de defesa".

"A República Islâmica do Irã continuará seu programa balístico", completou.

Acompanhe tudo sobre:ArmasEstados Unidos (EUA)Irã - País

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda