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Irã alerta que EI tentará restabelecer califado em outros países

País ofereceu apoio aos governos de Iraque e Síria em sua luta contra o terrorismo com assessoria militar e milicianos xiitas no terreno

Estado Islâmico: maiores vitórias contra os jihadistas foram conseguidas este ano, quando seus principais redutos foram retomados (Sana/Reuters)

Estado Islâmico: maiores vitórias contra os jihadistas foram conseguidas este ano, quando seus principais redutos foram retomados (Sana/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 13h50.

Teerã - O ministro da Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, alertou nesta terça-feira que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pode tentar estabelecer um novo califado no Afeganistão, no Paquistão e em outros países da Ásia Central.

"Depois de sofrer baques na Síria e no Iraque e perder terreno e seu governo, o 'Daesh' (acrônimo em árabe para EI) quer agora conquistar territórios em partes do Afeganistão, do Paquistão e da Ásia Central para reviver o seu chamado califado", disse o ministro em uma conferência sobre segurança em Teerã.

Alavi advertiu que, apesar de os jihadistas terem sofrido derrotas importantes, "é necessário manter a atenção para evitar o seu renascimento", em declarações que foram veiculadas pela agência "Tasnim".

Um responsável do governo afegão, Feiz Mohamad Osmani, que também estava presente na conferência, disse à mesma agência que cerca de 6 mil integrantes do EI poderiam se transferir para o Afeganistão após terem fugido da Síria.

Em 2014, o líder do EI, Abu Bakr al Baghdadi, proclamou um califado nas regiões do Iraque e da Síria que estavam sob o controle do grupo, que depois foi perdendo território de forma gradual.

As maiores vitórias contra os jihadistas foram conseguidas este ano, quando seus principais redutos foram retomados: a cidade iraquiana de Mossul e a síria de Al Raqqa.

Em novembro, as autoridades iraquianas afirmaram que o EI havia sido derrotado no país, depois que o exército sírio e milícias xiitas aliadas assumiram o controle do último núcleo urbano que estava nas mãos dos extremistas na Síria.

O Irã ofereceu apoio aos governos de Iraque e Síria em sua luta contra o terrorismo com assessoria militar e milicianos xiitas no terreno.

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