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Investigador da Fifa promete "nova" visão sobre corrupção

Michael Garcia, que chefia o braço investigativo do recém reformado comitê de ética da Fifa, disse que nenhum caso do passado estaria fora dos limites

Joseph Blatter: a Fifa viu sucessivos casos de corrupção nos últimos dois anos, perdendo cinco dos 24 membros de seu comitê executivo (Wilson Dias/ABr)

Joseph Blatter: a Fifa viu sucessivos casos de corrupção nos últimos dois anos, perdendo cinco dos 24 membros de seu comitê executivo (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 15h56.

O ex-procurador dos EUA apontado para investigar casos de corrupção na Fifa prometeu uma visão "nova e independente" sobre os vários escândalos que têm perseguido o órgão dirigente do futebol mundial nos últimos anos.

Michael Garcia, que chefia o braço investigativo do recém reformado comitê de ética da Fifa, disse que nenhum caso do passado estaria fora dos limites e que ele estaria acessível a qualquer um que quisesse fazer uma reclamação.

"Eu estarei disposto a falar com qualquer um que tiver alegações plausíveis de corrupção, é minha responsabilidade fazer isso e determinar se irá adiante ou não", disse a repórteres na sexta-feira.

"O problema mais grave tem sido conseguir com que as testemunhas cooperem... A chave para qualquer investigação será a habilidade para obter informação, conseguir testemunhas e documentos." "Eu diria que é imprescindível ter uma linha para receber reclamações e acusações. Esta será uma visão independente e nova para todas as questões".

Ele acrescentou: "a Fifa tem a responsabilidade de guardar a integridade e reputação do futebol mundialmente".

"O comitê de ética é essencial em cumprir esta responsabilidade e proteger a Fifa contra danos por práticas ilegais, corruptas e antiéticas".

"É muito claro que o presidente do braço investigativo do comitê de ética tem autoridade para começar um inquérito por conta própria, e eu pretendo usar inteiramente a autoridade como está determinada no código de ética".

A Fifa viu sucessivos casos de corrupção nos últimos dois anos, perdendo cinco dos 24 membros de seu comitê executivo e provocando uma reforma do comitê de ética.

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