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Investigado por corrupção, general do Exército chinês se suicida

Os investigadores consideravam que Zhang tinha cometido sérias violações legais e disciplinares, além de ter escondido um grande volume de propriedades

Zhang Yang: oficial foi acusado de receber subornos em grande escala (Stringer/Reuters)

Zhang Yang: oficial foi acusado de receber subornos em grande escala (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 09h31.

Última atualização em 28 de novembro de 2017 às 09h33.

Pequim - Um oficial do Exército da China, o general Zhang Yang, membro da Comissão Militar Central (CMC), foi encontrado morto em sua residência no último dia 23, após cometer suicídio, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pela agência oficial "Xinhua".

De acordo com fontes responsáveis pela investigação, o militar foi achado enforcado em sua casa.

Zhang, diretor do departamento de trabalho político e membro da Comissão Militar Central, tinha caído em desgraça dentro do Partido Comunista da China (PCCh) e estava sendo investigado por possíveis crimes de corrupção.

Funcionários da CMC decidiram no final de agosto passado manter "conversas" com Zhang pelo seu suposto envolvimento nos casos dos ex-generais Guo Boxiong e Xu Caihou, ambos ex-vice-presidentes da CMC, acrescentou a informação oficial.

Os investigadores consideravam que Zhang tinha cometido sérias violações legais e disciplinares, e que se suspeitava dele ter escondido um grande volume de propriedades, produto das propinas que supostamente tinha recebido.

Guo Boxiong foi vice-presidente da Comissão Militar Central entre 2003 e 2013, e no ano passado, foi condenado a prisão perpétua por aceitar propinas em troca de promover promoções e deslocalizações.

Xu Caihou foi o oficial militar de mais alta categoria na história da República Popular da China a ser investigado por corrupção.

O caso começou em 2014 e Xu foi acusado de receber subornos em grande escala para facilitar ascensões e promoções dentro do Exército. Mas faleceu em 2015, vítima de câncer, antes do seu julgamento.

Uma revista chinesa revelou em 2014 que Xu armazenava no porão da sua casa o dinheiro, estátuas e pedras preciosas obtidas graças às suas manobras, e que precisou de dez caminhões militares para transportar seu tesouro acumulado.

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