Mundo

Investigação sobre incêndio em prédio no Havaí é iniciada

"Se houvesse sistemas de extinção automática por água neste apartamento, o fogo teria sido contido", disse chefe dos bombeiros

incêndio que atingiu os três andares mais altos de um prédio residencial e matou pelo menos três pessoas (Rafael Marchante/Reuters)

incêndio que atingiu os três andares mais altos de um prédio residencial e matou pelo menos três pessoas (Rafael Marchante/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 15 de julho de 2017 às 17h06.

Autoridades dos bombeiros de Honolulu esperavam neste sábado conseguir determinar a causa para o incêndio que atingiu os três andares mais altos de um prédio residencial de 36 andares na capital havaiana, matando pelo menos três pessoas.

O incêndio, que aconteceu na sexta-feira, levou quatro horas para ser apagado, fazendo com que escombros caíssem da Torre Marco Polo, localizada diante da orla da praia em uma região turística. O incidente levou à interdição de uma grande rodovia e lançou uma nuvem negra de fumaça sobre a cidade.

Também ficou evidente a ausência de sistemas de combate a incêndios em alguns edifícios mais antigos, que se tornou obrigatório nos prédios altos em 1974, em Honolulu. A Torre Marco Polo foi inaugurada três anos antes.

"Sem dúvida, se houvessem sistemas de extinção automática por água neste apartamento, o fogo teria sido contido dentro da unidade de origem", afirmou o Chefe dos Bombeiros de Honolulu Manuel Neves aos repórteres, informando que foram necessários mais de 100 bombeiros para combater as chamas.

O incêndio ocorreu um mês após a tragédia da Torre Greenfell, um edifício alto em Londres em que pelo menos 80 pessoas morreram.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)IncêndiosMortes

Mais de Mundo

Rússia diz ter certeza de que os EUA 'compreenderam' a mensagem após ataque com míssil

Autoridades evacuam parte do aeroporto de Gatwick, em Londres, por incidente de segurança

Japão aprova plano massivo para impulsionar sua economia

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano