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Investigação final confirma causa de acidente aéreo que matou presidente do Irã

Comitê especial de investigação disse, neste domingo, que queda foi provocada apenas pelo 'mau tempo'

Ebrahim Raisi retornava da inauguração de uma barragem na fronteira com o Azerbaijão quando o helicóptero caiu ( Ed JONE/AFP)

Ebrahim Raisi retornava da inauguração de uma barragem na fronteira com o Azerbaijão quando o helicóptero caiu ( Ed JONE/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de setembro de 2024 às 15h55.

O acidente de helicóptero que matou o presidente iraniano Ebrahim Raisi, no dia 19 de maio, foi causado apenas pelo mau tempo, confirmou o comitê especial de investigação neste domingo.

O então mandatário, de 63 anos, retornava da inauguração de uma barragem na fronteira com o Azerbaijão quando o helicóptero caiu, sob chuva e um denso nevoeiro, na região montanhosa do Noroeste do país.

De acordo com a investigação final, a causa do acidente foram "as complexas condições climáticas e atmosféricas da região", afirmou a junta que analisou o ocorrido. As informações foram divulgadas pela mídia estatal IRIB.

O relatório acrescenta que "o surgimento repentino de uma espessa massa de neblina" contribuiu para a queda do helicóptero montanha.

Em maio, o Exército iraniano já havia indicado não ter encontrado provas de ação criminosa no acidente, que também matou o então ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian.

Além disso, em agosto, o Estado-Maior das Forças Armadas iranianas negou informações da agência de notícias local Fars, que havia atribuído parcialmente a queda a uma suposta sobrecarga pela aeronave ter dois passageiros a mais do que o permitido.

Segundo a Fars, a investigação teria concluído que o acidente ocorreu pelas más condições climáticas e pela incapacidade do helicóptero de alcançar altitude por ter mais passageiros do que o previsto pelos protocolos de segurança, o que o governo nega.

"O que é mencionado nas informações da Fars sobre a presença de mais duas pessoas no helicóptero, em violação dos protocolos de segurança, é completamente falso", indicou o Estado-Maior em comunicado.

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