Pessoas tentam evacuar diante das enchentes em Manila, nas Filipinas (Erik De Castro/Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 07h36.
Manila - Manila e nove províncias contíguas se encontram em pleno caos nesta terça-feira devido às inundações provocadas pelas incessantes chuvas, que já deixaram ao menos 15 mortos e fizeram 33 mil pessoas deixaram suas casas.
Com mais da metade de Manila submersa, o presidente Benigno Aquino ordenou o fechamento dos colégios e dos órgãos governamentais, exceto as agências de emergência, que atendem milhares de evacuados.
A maior parte das vítimas fatais foi registrada no distrito de Quezón, nos arredores de Manila, onde as equipes de resgate retiraram da lama os corpos de nove membros de uma mesma família, entre eles um bebê de dois meses.
Além disso, a polícia informou que quatro pessoas morreram afogadas na província de Bulacan, ao norte da capital.
As autoridades confirmaram outras duas vítimas fatais nos distritos de Malabon e Caloocan, zonas litorâneas onde os trabalhos de resgate estão sendo dificultados pelas inundações e o corte da energia elétrica.
Também foi confirmado o desaparecimento de uma pessoa em Caloocan e outra em Bataan, ao oeste da capital.
A água transbordou a represa La Mesa, o que inundou algumas áreas de Manila e forçou a evacuação de mais de cinco mil moradores junto ao rio Marikin.
Pelo menos 28 mil pessoas tiveram de ser evacuadas a centros de assistência em toda a região de Manila, enquanto milhares buscaram refúgio em casas de familiares, segundo o Centro Nacional de Prevenção de Desastres.
Por recomendação do serviço meteorológico filipino, o Palácio presidencial, a Corte Suprema, o Parlamento, a Embaixada dos Estados Unidos e a sede da Bolsa de Valores de Manila, inundada, fecharam suas portas.
Segundo o Centro Nacional de Desastres, já chegou a 53 o número de mortos pela tempestade tropical "Saola", que na semana passada afetou grande parte do arquipélago antes de deslocar-se a Taiwan e à China.