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Inundações deixam mais de 5 mil deslocados no Uruguai

Instituto Uruguaio emitiu para hoje um alerta amarelo devido à previsão de chuvas abundantes e com risco meteorológico


	Casal atravessa rua alagada no Uruguai: onze estradas estão interditadas em todo o país
 (AFP)

Casal atravessa rua alagada no Uruguai: onze estradas estão interditadas em todo o país (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 15h51.

Montevidéu - As inundações que afetam o Uruguai mantêm 5.132 pessoas deslocadas de suas casas, 4.719 delas no departamento de Durazno (centro), onde o nível do rio Yí começou a descer, conforme informou nesta terça-feira o Sistema Nacional de Emergências (Sinae).

O Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet) emitiu para hoje um alerta amarelo devido à previsão de chuvas abundantes e com risco meteorológico para sete departamentos do norte e do leste do país, enquanto os outros 12 departamentos não correm risco.

Onze estradas estão interditadas em todo o país.

Das 5.132 pessoas deslocadas, 474 foram retiradas pelos serviços de emergência e 4.658 não precisaram de ajuda oficial. Do total, 4.719 pertencem a Durazno, 381 a Treinta y Tres (leste), 22 a Tacuarembó (norte) e 10 a Soriano (oeste).

Enquanto isso, em Artigas (norte) e Paysandu (noroeste) os Comitês Departamentais de Emergências vigiam o aumento do volume do rio Cuareim e o rio Uruguay.

Segundo o Sinae, a situação está controlada em todas as zonas afetadas e se trabalha para garantir a alimentação, a saúde e a segurança das pessoas deslocadas.

As autoridades solicitaram nesta terça-feira um estudo de campo de forma imediata em Durazno para avaliar os danos, perspectivas e riscos associados às chuvas e inundações das últimas semanas.

O trecho do rio Yí na região, que ontem estava em 11,43 metros, agora está em 11,10 metros, mas segue acima da margem de segurança, estipulada em 8,60 metros.

Os deslocados em Durazno estão hospedados em três albergues temporários: um acampamento instalado no Estádio Municipal, as instalações da Sociedade Rural e uma fábrica da capital departamental.

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