Barack Obama e sua família tinham acabado de deixar a Casa Branca, mas isso não impediu a polêmica que se seguiu pelas falhas nos sistemas de proteção (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2015 às 18h13.
Washington - O ex-militar que havia conseguido entrar na Casa Branca em setembro de 2014 foi condenado nesta terça-feira a 17 meses de prisão, dos quais ainda deve cumprir oito, além de três anos de liberdade condicional.
"Boa sorte", disse a juíza federal Rosemary Collyer, que estabeleceu uma pena que permite que ele seja transferido para a Califórnia (oeste), onde reside seu pai. A magistrada recomendou que cumpra neste estado o resto da pena e que receba acompanhamento médico por seus problemas de saúde mental.
Omar Gonzalez, um homem de 43 anos e baixa estatura, pediu "perdão por suas ações" e disse que não "queria fazer mal a ninguém."
Na noite de 19 de setembro de 2014, este veterano no Iraque pulou o portão norte da Casa Branca, armado com uma faca, e correu 60 metros pelo jardim antes de entrar pela porta principal do andar térreo da residência presidencial. Ele atravessou várias salas, até ser finalmente detido.
Barack Obama e sua família tinham acabado de deixar a Casa Branca, mas isso não impediu a polêmica que se seguiu pelas falhas nos sistemas de proteção do presidente americano, o que levou a uma investigação e à demissão da diretora do Serviço Secreto.
O advogado de Gonzalez, David Bos, insistiu que seu cliente era alguém que "serviu a seu país" e merecia consideração especial, referindo-se a problemas psicológicos -jamais tratados- que sofria desde os combates no Iraque.