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Intervenção na Síria seria muito difícil, diz comandante americano

Forças sírias foram mobilizadas neste domingo em Damasco para deter qualquer contestação após a convocação para a desobediência civil lançada aos habitantes de Damasco

Seria prematuro armar o movimento de oposição, segundo o general (Reprodução/YouTube/AFP)

Seria prematuro armar o movimento de oposição, segundo o general (Reprodução/YouTube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h08.

Estados Unidos - O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas americanas, o general Martin Dempsey, disse neste domingo que uma intervenção na Síria seria "muito difícil" e que seria prematuro armar o movimento de oposição, durante uma entrevista à rede CNN.

"Intervir na Síria seria muito difícil... E penso que o caminho tomado atualmente, que consiste em tentar conquistar um consenso internacional, é o correto, em vez de tomar a decisão de fazer algo unilateralmente", declarou o general Dempsey.

Também considerou que é "prematuro tomar a decisão de armar a oposição na Síria, porque desafio qualquer um a identificar quem é o movimento de oposição na Síria neste momento".

"Há indícios de que a Al-Qaeda esteja envolvida e que está interessada em apoiar a oposição. Quero dizer que há vários atores e cada um tenta reforçar sua própria posição", indicou o comandante.

A rede NBC disse no sábado que um "bom número" de drones militares e de serviços de inteligência operavam sobre a Síria para seguir os ataques de militares contra a oposição e os civis.

As forças sírias foram mobilizadas neste domingo em Damasco para deter qualquer contestação após a convocação para a desobediência civil lançada aos habitantes de Damasco, palco na sexta-feira e no sábado das maiores manifestações na capital desde o início da revolta, há 11 meses.

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