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Interpol busca, por embriaguez, pivô de escândalo da prótese de silicone

Jean-Claude Mas é acusado de dirigir bêbado na Costa Rica em 2010

Jean-Claude Mas, fundador da PIP (Interpol/Divulgação)

Jean-Claude Mas, fundador da PIP (Interpol/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 14h08.

São Paulo — A Interpol busca desde junho o francês Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP (Poly Implant Prothese), acusado de vender a milhares de mulheres próteses de silicone prejudiciais à saúde.

O escândalo do silicone estourou nesta semana, depois que um estudo ligou as próteses a casos de câncer e a possíveis rompimentos.

O motivo da ordem de prisão emitido pela polícia internacional, no entanto, não tem nada a ver com as acusações em relação às próteses da PIP. “O pedido de prisão é totalmente não-relacionado à empresa PIP”, disse em nota a Interpol neste sábado.

A prisão de Mas foi pedida pelo governo da Costa Rica, que o acusa de ter dirigido bêbado em julho de 2010. A pena é de três anos.

Saúde

O governo francês admitiu que pode arcar com as despesas de remoção dos implantes de cerca de 30 mil pessoas que usaram as próteses da PIP no país. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) realiza uma espécie de recall do produto.

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