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Interpol alerta para produto de emagrecimento que pode matar

O 2,4-dinitrofenol (DNP) é uma substância ilegal e potencialmente fatal utilizada para o emagrecimento e para auxiliar no ganho de massa muscular

A substância: por ser ilegal, o DNP é produzido em laboratórios clandestinos, onde não há aplicação de normas de higiene, o que pode complicar a saúde de seus usuários (Marcos Santos/USP Imagens)

A substância: por ser ilegal, o DNP é produzido em laboratórios clandestinos, onde não há aplicação de normas de higiene, o que pode complicar a saúde de seus usuários (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 15h06.

Última atualização em 19 de outubro de 2018 às 12h17.

Lyon - A Interpol lançou nesta segunda-feira um alerta mundial para um produto de emagrecimento, também conhecido no mundo do fisiculturismo, que causou a morte de uma mulher no Reino Unido e problemas graves em um francês.

"Um alerta global foi emitido pela Interpol sobre o 2,4-dinitrofenol (DNP), uma substância ilegal e potencialmente fatal utilizada para o emagrecimento e para auxiliar no ganho de massa muscular", anunciou a organização internacional de cooperação policial em um comunicado.

O órgão emitiu um "aviso laranja" a este respeito, para alertar a polícia, as agências governamentais e organizações internacionais, após "a morte de uma mulher no Reino Unido e o caso de um francês que ficou gravemente doente depois de consumir esta substância".

Normalmente vendido sob a forma de pó amarelo ou em cápsulas, o DNP também pode ser encontrado sob a forma de creme. Os riscos associados ao seu uso são amplificados pelas condições de produção ilegais, de acordo com a Interpol.

O DNP também é utilizado na composição de certos explosivos.

Ele é produzido em laboratórios clandestinos, onde "não há aplicação de normas de higiene", expondo "consumidores a um maior risco de overdose", alerta a Interpol.

Na década de 1930, o DNP era utilizado para aumentar o metabolismo e promover a perda de peso, mas foi retirado de venda depois de ter causado várias mortes.

Publicado a pedido do Escritório Central de Luta contra danos ao Meio Ambiente e à Saúde Pública (OCLAESP) do ministério do Interior francês, o alerta foi transmitido a 190 países membros da Interpol.

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