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Internautas denunciam discriminação a jornalistas chineses

Cartaz pede que chineses melhorem seu comportamento e causa polêmica por acusações de conduta discriminatória por parte da organização olímpica

Olimpíadas: os jornalistas chineses não parecem ter se incomodado com o cartaz, mas, a milhares de km dali, vários internautas asseguram que isto representa uma humilhação (London 2012/Divulgação)

Olimpíadas: os jornalistas chineses não parecem ter se incomodado com o cartaz, mas, a milhares de km dali, vários internautas asseguram que isto representa uma humilhação (London 2012/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 07h53.

Pequim - Um cartaz escrito apenas em mandarim e colocado no centro de imprensa dos Jogos Olímpicos de Londres, que pede aos jornalistas da China que melhorem seu comportamento, causou polêmica entre os internautas do país asiático, que acusam à organização de conduta discriminatória.

O aviso pedia "aos companheiros jornalistas chineses" que 'respeitem o espaço pessoal" dos trabalhadores do centro de imprensa e lhes peçam permissão antes de filmá-los ou tirar fotos.

Os jornalistas chineses na capital britânica não parecem ter se incomodado com o cartaz, mas, a milhares de quilômetros dali, vários internautas chineses asseguram que isto representa uma humilhação para os repórteres do país, ao sugerir que seu comportamento é menos civilizado que o de outros jornalistas.

"É obviamente uma discriminação muito pouco amistosa, deveríamos protestar, os paparazzi ocidentais se comportam melhor?", questionou um internauta na rede de microblogs Weibo, na qual circularam mais de 11 mil comentários sobre a polêmica.

Um dos comentaristas inclusive enviou um e-mail de protesto ao centro de imprensa de Londres 2012, no qual se queixa de discriminação racial e assegura que o cartaz 'é uma vergonha para a organização'.

Também houve quem minimizou o assunto, destacando que tudo se deve às diferenças culturais.

Os responsáveis do centro de imprensa já se desculparam pelo cartaz da discórdia e o retiraram.

Explicaram ainda que o centro recebe oito mil jornalistas de todo o mundo e que foram registrados alguns pequenos incidentes quando jornalistas - sem especificar de qual nacionalidade - tentaram filmar a instalação e seus trabalhadores.

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