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Internautas acusam funcionário chinês de corrupção

O caso ilustra mais uma vez a influência crescente dos "cibercidadãos" na China

Chineses em loja da Apple: Cai Bin é suspeito de não ter declarado o patrimônio, que seria composto por 21 imóveis (©AFP / Peter Parks)

Chineses em loja da Apple: Cai Bin é suspeito de não ter declarado o patrimônio, que seria composto por 21 imóveis (©AFP / Peter Parks)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 09h46.

Pequim - A China abriu uma investigação contra um funcionário do governo, que supostamente possui 21 bens imobiliários, depois que fotografias de suas luxuosas residências foram divulgadas na internet.

O caso ilustra mais uma vez a influência crescente dos "cibercidadãos" na China, que utilizam a rede para mobilizar a opinião pública contra o que consideram atos de corrupção ou abuso de poder, em um país no qual o Partido Comunista controla os tribunais.

Cai Bin, executivo do serviço de gestão urbana da metrópole de Cantão (sul da China), é suspeito de não ter declarado o patrimônio, que seria composto por 21 imóveis que têm valor acumulado de 40 milhões de yuanes (5 milhões de euros).

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