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Instalações petrolíferas estão em alerta, diz ministro

As instalações petrolíferas da Venezuela se encontram em "alerta máximo" depois da denúncia sobre a suposta descoberta de mapas da indústria petrolífera


	Nicolás Maduro: a decisão de reivindicar "a saída" de Maduro abriu um distanciamento entre López e outros dirigentes opositores
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro: a decisão de reivindicar "a saída" de Maduro abriu um distanciamento entre López e outros dirigentes opositores (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 17h34.

Caracas - As instalações petrolíferas da Venezuela se encontram em "alerta máximo" depois da denúncia sobre a suposta descoberta de mapas da indústria petrolífera em poder de uma pessoa que visitava o líder opositor Leopoldo López na prisão, disse nesta segunda-feira o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez.

"Estamos em alerta máximo" depois que o presidente Nicolás Maduro proporcionou "essa informação muito grave", mas "não serão estes grupinhos fascistas que pararão a indústria", ressaltou Ramírez em entrevista coletiva.

Maduro disse no domingo à noite que "foram retirados de uma pessoa que estava visitando López mapas de toda a indústria petrolífera: oleodutos, gasodutos, refinarias, campos petrolíferos e a Faixa Petrolífera do Orinoco".

"Pusemos em alerta todas nossas instalações" depois que "fomos diretamente instruídos pelo presidente" nesse sentido e devido à "quantidade de informação que ficou nas mãos" desta pessoa não identificada que faz parte de "setores que recorrem à violência", acrescentou Ramírez.

"Estamos em alerta, mas trabalhando. Também não vamos deixar-nos levar a uma dinâmica de caos. Tudo está em absoluta normalidade, tudo está operando perfeitamente", ressaltou.

López está em uma prisão militar próxima a Caracas desde o último dia 18 de fevereiro, quando se entregou depois de ser acusado de vários delitos, entre eles, formação de quadrilha e instigação.

O governo considera López o instigador da violência que aconteceu após uma manifestação pacífica no dia 12 de fevereiro, na qual os opositores exigiram a renúncia do governo.

A manifestação desse dia terminou em atos de violência contra edifícios e bens públicos e com a morte de três jovens, motivo pelo qual estão detidos três agentes do Serviço de Inteligência (Sebin).

A decisão de reivindicar "a saída" de Maduro abriu um distanciamento entre López e outros dirigentes opositores, de uma parte, e a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) e o ex-candidato presidencial Henrique Capriles, de outra.

Estes últimos exigiram que os protestos opositores se concentrem nos problemas do país e Capriles chegou a rotular de "grande erro" a convocação para pedir o fim do governo de Maduro. 

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