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Inspetores de armas químicas seguem em missão na Síria

Especialistas encarregados de comprovar arsenal químico do regime de Bashar al-Assad dão continuidade à missão na Síria após constatarem "progresso inicial"


	Comboio da ONU com inspetores de armas químicas, na Síria: membros da equipe enfatizaram que ainda "necessitam de uma análise maior"
 (AFP)

Comboio da ONU com inspetores de armas químicas, na Síria: membros da equipe enfatizaram que ainda "necessitam de uma análise maior" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 11h32.

Damasco - A equipe de especialistas encarregada de comprovar o arsenal químico do regime de Bashar al-Assad dá continuidade à sua missão na Síria nesta sexta-feira após ter constatado um "progresso inicial", segundo a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Em comunicado, a OPAQ sustentou que, durante os primeiros encontros com as autoridades sírias, os inspetores internacionais receberam alguns documentos "que se mostram encorajadores".

No entanto, os membros da equipe enfatizaram que ainda "necessitam de uma análise maior, em particular no plano técnico, e de respostas para algumas outras perguntas".

De acordo com a nota, a missão da OPAQ deverá começar suas inspeções no terreno, assim como o desmantelamento inicial das instalações de produção de armas químicas, na próxima semana, embora essas ações dependam dos resultados obtidos pelos técnicos com a participação de especialistas sírios.

Os grupos técnicos estão trabalhando na verificação da informação proporcionada pelo governo sírio, na segurança das equipes de inspeção e na disposição para implantar o plano que estabelece a destruição do arsenal químico da Síria durante a primeira metade de 2014.

Os inspetores chegaram a Damasco na última terça-feira, ao seguir o plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU, após o acordo alcançado "na última hora" pelos Estados Unidos e Rússia para evitar uma intervenção militar contra a Síria.

A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que seus Estados (Síria aderirá no próximo dia 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos investigadores da OPAQ e pelos custos da destruição do armamento.

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