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Inquérito aponta "falhas claras" no banco do Vaticano

Um inquérito preliminar do banco do Vaticano apontou "falhas claras" na instituição, disse uma fonte próxima ao banco na quinta-feira


	O Vaticano foi sacudido pela prisão do monsenhor Nunzio Scarano, acusado de conluio com outras duas pessoas para contrabandear 20 milhões de euros da Suíça para amigos ricos no sul da Itália
 (Gabriel Bouys/AFP)

O Vaticano foi sacudido pela prisão do monsenhor Nunzio Scarano, acusado de conluio com outras duas pessoas para contrabandear 20 milhões de euros da Suíça para amigos ricos no sul da Itália (Gabriel Bouys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 19h27.

Cidade do Vaticano - Um inquérito preliminar do banco do Vaticano após a prisão de um prelado suspeito de tentar contrabandear enormes quantias em dinheiro da Suíça para a Itália apontou "falhas claras" na instituição, disse uma fonte próxima ao banco na quinta-feira.

O conselho de administração do banco, chamado oficialmente de Instituto para Obras da Religião (IOR), reuniu-se na quinta-feira para discutir, entre outros assuntos, a surpreendente renúncia de seus dois principais gestores, na segunda-feira. A reunião não havia sido anunciada publicamente.

Durante a reunião, o presidente alemão do banco, Ernst von Freyberg, informou os outros quatro conselheiros sobre os resultados preliminares da investigação.

Segundo relato da fonte à Reuters, Freyberg disse que o inquérito apontou "claras falhas que devem servir com um duro lembrete da urgência de melhorar os processos do IOR".

O Vaticano foi sacudido na última sexta-feira pela prisão do monsenhor Nunzio Scarano, acusado de conluio com outras duas pessoas para contrabandear 20 milhões de euros (25,8 milhões de dólares) da Suíça para amigos ricos no sul da Itália.

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