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Inovação marca último dia de evento paralelo à Rio+20

Para a TEDxRio+20 tem, entre as criações, um piso que produz e acumula energia e um robô submarino desenvolvido para realizar expedições em águas profundas

O minissubmarino foi desenhado e patrocinado pelo diretor James Cameron, que fez as imagens há dois meses nele (Bill Ingalls/NASA/Getty Images)

O minissubmarino foi desenhado e patrocinado pelo diretor James Cameron, que fez as imagens há dois meses nele (Bill Ingalls/NASA/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 10h25.

Rio de Janeiro - As inovações tecnológicas foram o destaque do último dia de apresentações do TEDxRio+20 ontem, terça-feira, no Forte de Copacabana. Entre as criações, um piso que produz e acumula energia e um robô submarino desenvolvido para realizar expedições em águas profundas.

"A função desse robô é explorar lugares que não fomos nos últimos 52 anos", disse o pesquisador Tony Haymet, que apresentou imagens feitas com a ajuda do robô na Depressão Challenger, próxima às Ilhas Marianas.

No local, encontro entre duas placas tectônicas no Oceano Pacífico, é onde se localiza o ponto mais baixo da superfície terrestre. O minissubmarino foi desenhado e patrocinado pelo diretor James Cameron, que fez as imagens há dois meses, quando desceu a uma profundidade de 11 quilômetros a bordo do minissubmarino.

Haymet, que é também coordenador do Scripps Institution of Oceanography, maior rede de monitoramento de gases estufa, comparou a exploração do fundo do mar àquela realizada em um planeta vizinho e alertou para a preservação do mar. "O oceano é de todos e não é de ninguém. Não estamos cuidando dele. Não temos ideia de que formas de vida estranhas prosperam na escuridão das profundezas, mas sabemos o suficiente para não querer perdê-las."

A proteção dos mares, um dos dez temas da conferência, foi assunto recorrente entre os palestrantes do dia. O ambientalista Jean-Michel Cousteau, filho do explorador francês Jacques Cousteau, alertou para o aumento da poluição das águas e a diminuição da vida marinha. "Apenas 1% do oceano é protegido. Nossa presença aqui no Rio é para pedir aos líderes para que protejam 20% dos mares", afirmou.

O pavimento que funciona como fonte de energia renovável é acionado com base no movimento de quem pisa sobre ele. "Uma pessoa dá em média 150 milhões de passos durante a vida. Imagine o potencial", disse o criador do invento batizado de Pavegen, o engenheiro britânico Laurence Kemball-Cook. O piso foi testado em um festival de música e produziu energia suficiente para carregar a bateria de mil telefones celulares durante os três dias do evento.

No mês que vem, será instalado perto de um centro comercial do bairro londrino de Stratford, durante os Jogos Olímpicos. Cook demonstrou o invento para uma animada plateia e fez uma brincadeira com as 500 pessoas presentes no auditório, pedindo que todas dessem um pulo ao mesmo tempo. "Com esse movimento, vocês produzem energia suficiente para acender uma lâmpada de rua por 30 minutos", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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