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Informações sobre doping são "alarmantes", diz presidente da Wada

A entidade começará a enviar ainda hoje os nomes de cada um dos citados no documento para as federações internacionais

Wada: em 2017, o trabalho de investigação da Wada será fortalecido

Wada: em 2017, o trabalho de investigação da Wada será fortalecido

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EFE

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 14h39.

Redação Central - O britânico Craig Reedie, presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), apontou como alarmante a informação divulgada nesta sexta-feira, na segunda parte do relatório McLaren, que mais de 1.000 atletas estão envolvidos com doping.

A entidade começará a enviar ainda hoje os nomes de cada um dos citados no documento - que, até o momento, estavam ocultos sob um código alfanumérico - para as federações internacionais, ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao Comitê Paralímpico, que revisarão os relatórios e avaliarão se serão necessárias mais investigações.

"Mais uma vez, a Wada agradece a Richard McLaren e sua equipe, pelo longo e árduo esforço, que reconfirma a manipulação institucionalizada e o encobrimento nos exames de doping na Rússia", afirmou Reedie, por meio de comunicado.

"O relatório mostra o alcance da subversão. É alarmante ler que podem ser identificados 1.000 atletas russos que estiveram envolvidos ou se beneficiaram de manipulações para esconder resultados positivos", completou o dirigente.

Reedie ainda garantiu que, em 2017, o trabalho de investigação da Wada será fortalecido, em parte, graças ao lançamento de um programa de delatores, que acontecerá em janeiro.

A Agência Mundial Antidoping destaca que o relatório McLaren assegura que as provas apresentadas se baseiam "fatos irrefutáveis", que terão "valor imediato" para federações e comitês olímpicos. A entidade ainda aponta que a investigação da equipe contará com um resumo de provas de cada atleta.

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