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Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2010 às 09h51.
Paris - A inflação anualizada recuou em um décimo em maio no conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por causa do arrefecimento da alta acumulada na energia, e ficou em 2%.
O descenso da inflação tem a ver com uma moderação na escalada dos preços da energia, que deram um salto de 12,1% entre abril de 2009 e o mesmo mês deste ano, em maio essa evolução anualizada tinha ficado em 11%, ressaltou hoje a OCDE em comunicado.
Se excluído o impacto da energia e dos alimentos, que são considerados elementos mais voláteis, o núcleo da inflação nos 31 membros do clube dos países desenvolvidos ficou em maio em 1,3%, a mesma de abril.
Por países, Japão manteve situação de deflação, com uma queda anualizada de preços de 0,9% em maio. Maior foi a deflação registrada na Irlanda, com uma redução de 1,9%, o outro país da OCDE que se encontrava nessas circunstâncias.
A zona do euro teve em maio inflação anualizada de 1,6%, com alguns de seus membros - além do caso da Irlanda - claramente abaixo dessa média, como a Holanda (0,4%), Portugal (1,1%) ou Alemanha (1,2%) e outros notavelmente acima como Bélgica (2,5%), Luxemburgo (3,1%) e Grécia (5,3%).
Espanha está em uma situação particular, já que embora sua inflação fosse superior à média na zona do euro, com 1,8%, no caso da subjacente (que exclui a energia e os alimentos) era a menor (0,1%) depois da aludida deflação da Irlanda (-1,7%).
Nos Estados Unidos, a inflação anualizada em maio era de 2%, e a subjacente de 0,9%.
Os números mais elevados da inflação na OCDE foram as da Hungria (4,9%), Grécia (5,3%), Turquia (9,1%) e em particular Islândia (10%).
No caso da subjacente, as maiores eram as da Grécia (4%), México (4,3%), Hungria (5,1%), Islândia (6,3%) e Turquia (9,1%).