Mundo

Inflação na China sobe para 5,4% em março

Preços subiram 5%, acima dos 4% fixados como teto pelo governo para todo o ano

Há ainda em uma bolha especulativa em habitação apesar das medidas de "esfriamento" de Pequim. Dado teve alta de 6,5% em seus preços (Cameron Spencer/Getty Images)

Há ainda em uma bolha especulativa em habitação apesar das medidas de "esfriamento" de Pequim. Dado teve alta de 6,5% em seus preços (Cameron Spencer/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 05h53.

Pequim - A inflação na China, cujos altos índices preocupam o Governo da segunda maior economia do mundo, chegou a 5,4% em março, 0,5 ponto percentual acima do registrado nos meses de janeiro e fevereiro, informou o Birô Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Nos dados relativos a todo o primeiro trimestre, os preços na China subiram 5%, acima dos 4% fixados como teto pelo Governo chinês para 2011 (no ano passado foi de 3,3%).

Em termos trimestrais, houve aumento de até 11% nos preços dos alimentos, enquanto a moradia, ainda em uma bolha especulativa apesar das medidas de "esfriamento" de Pequim, teve alta de 6,5% em seus preços.

Pequim teme que rápidas altas de preços gerem instabilidade social, assim como ocorreu na década de 80, quando a inflação superou 10% em algumas ocasiões e foi um dos fatores que levaram aos protestos de Praça da Paz Celestial.

Para conter a alta dos preços, o Banco Popular da China (banco central chinês) subiu as taxas de juros em duas ocasiões em 2011, fazendo o mesmo com o depósito compulsório dos bancos em três vezes diferentes.

Pouco antes da divulgação dos números da inflação relativos a março, a instituição realizou operações para retirar do mercado monetário nacional 83 bilhões de iuanes em liquidez (US$ 12,7 bilhões).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaInflaçãoPreços

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada