Mundo

Inflação na Argentina cai pela metade e atinge 4,2% em maio

Indicador estava em 8,8% em abril e vem em trajetória de queda neste ano, embora taxa anual esteja em 276,4%

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 13 de junho de 2024 às 16h22.

Última atualização em 13 de junho de 2024 às 16h45.

A taxa de inflação na Argentina atingiu 4,2% ao mês em maio, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado nesta quinta, 13, pelo Indec (Instituto Nacional de Estatíscas e Censos).

O valor é menos da metade do que o de abril, quando atingiu 8,8%. A taxa vem em queda desde o começo do ano, após a posse de Javier Milei como presidente.

A taxa anualizada ficou em 276,4%, somando os últimos 12 meses. Só em 2024, os preços já subiram 71,9%.

No ano passado, a inflação havia atingido 6% em junho e 8,3% em novembro, mês da eleição. A taxa de inflação chegou a 25,5% ao mês em dezembo, quando Milei tomou posse. Em seguida, passou a cair, com 20,6% em janeiro, 13,2% em fevereiro, 11% em março e 8,8% em abril.

A inflação de maio não registrou ainda efeitos da alta do dólar no país. A cotação MEP (usada no mercado financeiro) avançou 16,8%, e o blue (paralelo), 17%, chegando a quase 1.300 pesos por dólar.

Milei tomou medidas como desvalorizar o câmbio oficial, conter o déficit fiscal e reduzir os reajustes de aposentadorias e repasses às províncias. Isso esfriou a economia e melhorou os indicadores, mas há queixas de perda de poder de compra da população e incertezas sobre como sustentar o controle fiscal a longo prazo.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaInflaçãoJavier Milei

Mais de Mundo

Peru decreta emergência em três regiões afetadas por incêndios florestais

Putin reconhece que residentes das regiões fronteiriças estão enfrentando dificuldades

Rival de Maduro na Venezuela diz que assinou documento sob 'coação' e o considera nulo

Príncipe saudita descarta acordo com Israel sem reconhecimento do Estado palestino