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Inflação na Argentina atinge 4,2% em agosto e 236,7% em 12 meses

País vê queda da alta de preços após ações do governo de Javier Milei

Caixa de supermercado conta pesos em Buenos Aires (AFP/Getty Images)

Caixa de supermercado conta pesos em Buenos Aires (AFP/Getty Images)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 16h19.

A inflação mensal na Argentina em agosto foi de 4,2%, segundo dados do Indec divulgados nesta quarta-feira, 11. Com isso, a taxa vem se mantendo ao redor de 4% ao mês desde maio.

Em julho, a taxa foi de 4%, o menor valor desde janeiro de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta de preços foi de 236,7%. Desde janeiro deste ano, o índice soma 94,8%.

A inflação na Argentina, uma das mais altas do mundo, entrou em queda este ano após a posse do presidente Javier Milei, que adotou medidas duras, como cortar gastos públicos e desregulamentar vários setores da economia.

Pressão em supermercados

O governo Milei também pressionou supermercados a repassarem uma redução de impostos federais para o consumidor final.

Para setembro, as expectativas do mercado argentino é que a inflação caia para 3,5%, segundo o boletim REM, do Banco Central da Argentina, citado pelo jornal Clarín.

 

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