Mundo

Inflação e escassez derrubam popularidade de Maduro

A popularidade do presidente da Venezuela caiu para 24,3% em julho, resultado da inflação elevada e da escassez de produtos básicos


	Nicolás Maduro, presidente da Venezuela: avaliações negativas subiram para 70,4%, ante 68,8%
 (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela: avaliações negativas subiram para 70,4%, ante 68,8% (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 17h02.

Caracas - A popularidade do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, caiu para 24,3 por cento em julho, resultado da inflação elevada e da escassez de produtos básicos, que vão de peças de reposição a itens de higiene, de acordo com o respeitado instituto de pesquisa local Datanalisis.

O país produtor de petróleo está sofrendo com uma recessão brutal decorrente, em parte, dos controles rígidos que limitam o acesso à moeda e às importações, e agravada pela queda nos preços do petróleo.

Maduro, que venceu com margem estreita a eleição que substituiu o falecido líder Hugo Chávez em 2013, evitou as reformas estruturais que os economistas afirmam seres cruciais para impedir que a situação piore.

Cerca de 24,3 por cento dos entrevistados deram avaliações positivas ao ex-motorista de ônibus e líder sindical, uma diminuição em relação aos 25,8 por cento de maio, revelou a última pesquisa da Datanalisis.

As avaliações negativas subiram para 70,4 por cento, ante 68,8 por cento.

Vários presidentes sul-americanos, incluindo Dilma Rousseff e o peruano Ollanta Humala, têm índices de aprovação ainda mais baixos.

O Datanalisis conversou com 999 pessoas entre 10 e 23 de julho e afirmou que o levantamento é 95 por cento confiável.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaNicolás MaduroPolíticaPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista