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Indústria puxa alta no consumo de energia em abril

São Paulo - O crescimento de 13 por cento no consumo de energia elétrica pelas indústrias em abril em relação ao mesmo período do ano passado fez com que o consumo total no Brasil avançasse 9,1 por cento no mês passado na comparação anual, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O consumo nacional de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - O crescimento de 13 por cento no consumo de energia elétrica pelas indústrias em abril em relação ao mesmo período do ano passado fez com que o consumo total no Brasil avançasse 9,1 por cento no mês passado na comparação anual, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O consumo nacional de energia totalizou 35.366 gigawatts-hora (GWh) em abril e 400,7 GWh em doze meses, subindo 2,7 por cento. No acumulado de 2010, o avanço é de 9,5 por cento, para 138.463 GWh, montante que ficou 0,8 por cento acima das expectativas da EPE.

Na manhã desta quarta-feira, o presidente da empresa, Maurício Tolmasquim, já havia adiantado os principais números do quarto mês do ano em evento sobre o plano decenal de energia 2010-2019.

Segundo a EPE, o consumo industrial segue em trajetória ascendente e "a classe retoma definitivamente o patamar de consumo do período pré-crise". No primeiro quadrimestre do ano, a demanda das indústrias acumulou crescimento de 13,2 por cento, chegando a 58.576 GWh.

"O Sudeste registra o maior crescimento, resultado que está relacionado, em grande parte, à retomada da produção dos setores extrativo mineral (principalmente minério de ferro) e siderúrgico", diz a EPE. Desta forma, no Espírito Santo e em Minas Gerais, Estados onde é forte a presença de indústrias desses ramos, os crescimentos foram de, respectivamente 63,6 por cento e 24,5 por cento.

Já o consumo residencial de energia totalizou 9.127 GWh em abril, avanço anual de 7,7 por cento, e 36.449 GWh no acumulado do ano, alta de 8,1 por cento.

Segundo a empresa vinculada ao Ministério das Minas e Energia (MME), duas razões explicam o crescimento neste segmento: o aumento da renda e do crédito, além da ocorrência, nos primeiros meses deste ano, de temperaturas mais elevadas e à escassez de chuvas nas regiões mais quentes.

O consumo comercial, por sua vez, chegou a 6.011 GWh no mês passado, alta de 5,7 por cento na comparação anual. Entre janeiro e abril, o avanço foi de 7,6 por cento, para 23.884 GWh.
 

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