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Indicado de Trump para secretário da Marinha retira candidatura

Em nota, o secretário de Defesa, James Mattis, afirmou que a retirada da candidatura responde a "uma decisão pessoal"

O presidente americano Donald Trump assina documento na Sala Oval em 24/02/2017 (Jonathan Ernst/Reuters)

O presidente americano Donald Trump assina documento na Sala Oval em 24/02/2017 (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 08h15.

Washington - O indicado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser o secretário da Marinha, o investidor Philip Bilden, retirou neste domingo sua candidatura ao cargo pelo conflito de interesses que podem gerar em seus negócios.

"Apoio totalmente o programa do presidente e a liderança para modernizar e reconstruir nossa Marinha e Fuzileiros Navais", afirmou Bilden em comunicado divulgado pelo "USNI News", site informativo do Instituto Naval dos EUA.

"No entanto, após um extenso processo de avaliação, decidi que não poderei satisfazer os requerimentos do Escritório de Ética do Governo sem uma perturbação excessiva (...) dos interesses financeiros privados da minha família", disse o investidor.

Em uma nota oficial divulgada em seguida, o secretário de Defesa, James Mattis, afirmou que a retirada da candidatura responde a "uma decisão pessoal, devida a suas preocupações privadas e desafios significativos que ele (Bilden) enfrentava ao se separar de seus negócios empresariais".

"Embora eu esteja decepcionado, entendo e respeito sua decisão", disse Mattis, acrescentando que "nos próximos dias" recomendará a Trump um novo candidato.

Philip Bilden, que dedicou grande parte de sua carreira profissional às finanças em Hong Kong com interesses na Ásia, foi indicado formalmente no último dia 25 de janeiro para secretário da Marinha.

A mesma decisão foi tomada no início do mês pelo empresário Vincent Viola, que retirou sua candidatura para secretário do Exército pelas dificuldades de se desvincular dos seus negócios.

Um terceiro indicado de Trump, Andy Puzder, candidato a secretário de Trabalho, também jogou a toalha no último dia 15, após várias críticas recebidas por parte de senadores republicanos e democratas por seu histórico empresarial e pessoal.

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