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Índia se dispõe a comprar da França até 189 aviões Rafale

O número inclui 63 aviões a mais que os 126 previstos inicialmente


	Avião de combate francês Rafale é abastecido durante operação no Mali: o pedido suplementar pode elevar o total da operação a 18 bilhões
 (Nicolas-Nelson Richard/AFP)

Avião de combate francês Rafale é abastecido durante operação no Mali: o pedido suplementar pode elevar o total da operação a 18 bilhões (Nicolas-Nelson Richard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 10h58.

Paris - A Índia está disposta a comprar até 189 aviões de combate franceses Rafale da Dassault Aviation, 63 a mais que os 126 inicialmente previstos, indicaram nesta quinta-feira à AFP fontes próximas às discussões.

Esta perspectiva foi evocada durante a visita do ministro indiano das Relações Exteriores, Salman Khurshid, a Paris na semana passada, informaram as fontes, num momento em que os aviões Rafale participam das operações militares no Mali.

"Há uma opção para a compra de 63 aviões suplementares, para os quais será assinado um contrato separadamente. Atualmente, o contrato em negociação envolve 126 aviões", declarou a fonte. "Mas já estamos falando na continuação", acrescentou.

A compra de 126 Rafale foi avaliada em 12 bilhões de dólares pela imprensa indiana. Um pedido suplementar pode elevar o total da operação a 18 bilhões, embora o montante dependa do resultado das negociações realizadas.

Em janeiro de 2012, a Índia preferiu o Rafale ao Typhoon, avião construído pelo consórcio Eurofighter, formado pelos grupos britânicos BAE Systems, europeu EADS e italiano Finmeccanica, para equipar sua força aérea. A Dassault e o ministro indiano da Defesa continuam com as negociações para finalizar o contrato nos próximos meses.

O Rafale também concorre em uma licitação brasileira para a compra de 36 aviões de combate, competindo com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG da sueca Saab.

Mas, devido à conjuntura econômica, o Brasil adiou esta aquisição de aviões de combate, declarou a presidente Dilma durante uma visita realizada a Paris em dezembro passado.

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