Vacina contra covid-19: no final de semana, a Pfizer solicitou uma autorização de uso emergencial na Índia, seguida pela AstraZeneca e sua vacina Covishield, que está sendo fabricada no país pelo Instituto Serum da Índia (Tatyana Makeyeva/Reuters)
André Martins
Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 14h13.
Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 15h12.
A Índia pode autorizar algumas vacinas contra coronavírus nas próximas semanas, e estima-se que 300 milhões de pessoas seriam inoculadas na primeira leva, disse a maior autoridade de saúde do país nesta terça-feira.
"Há diversas candidatas a vacina em estágios de desenvolvimento diferentes, e algumas delas podem ser licenciadas nas próximas semanas", disse o secretário federal de saúde, Rajesh Bhushan, em uma entrevista coletiva em Nova Délhi.
No final de semana, a Pfizer solicitou uma autorização de uso emergencial na Índia, seguida pela AstraZeneca e sua vacina Covishield, que está sendo fabricada no país pelo Instituto Serum da Índia.
Bhushan disse que a indiana Bharat Biotech também pediu uma autorização de uso emergencial da agência reguladora nacional para sua vacina contra covid-19, chamada de Covaxin, que está sendo desenvolvida em colaboração com o estatal Conselho Indiano de Pesquisa Médica.
O governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, identificou 300 milhões de pessoas, incluindo profissionais de saúde, policiais e cidadãos de mais de 50 anos, como aqueles que teriam prioridade para receber a vacina, disse Bhushan.
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"Todo indiano que precisar ser vacinado será vacinado", afirmou ele, acrescentando que o governo acredita que o processo de vacinação exigirá um ano inteiro.
Mais de 154.000 profissionais de saúde foram identificados para ajudar a realizar a vacinação, e o país tem uma cadeia de frio suficiente para inocular as primeiras 30 milhões, disse Bhushan.