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Índia não descarta pistas na investigação dos ataques de Mumbai

O ministro indiano do Interior, P. Chidambaram, afirmou que todos os grupos "hostis à Índia" são suspeitos nos três atentados que deixaram pelo menos 17 mortos em Mumbai

 P. Chidambaram: "nós vivemos na vizinhança mais agitada do mundo. Paquistão e Afeganistão são o epicentro do terrorismo" (AFP)

P. Chidambaram: "nós vivemos na vizinhança mais agitada do mundo. Paquistão e Afeganistão são o epicentro do terrorismo" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 08h35.

Mumbai - O ministro indiano do Interior, P. Chidambaram, afirmou nesta quinta-feira que todos os grupos "hostis à Índia" são suspeitos nos três atentados cometidos na quarta-feira em Mumbai, que deixaram pelo menos 17 mortos e mais de 130 feridos, segundo o balanço mais recente.

O balanço anterior, divulgado na quarta-feira à noite pelo ministério do Interior, registrava 21 mortos.

"Todos os grupos hostis à Índia estão no radar. Não descartamos nada, observamos todos para encontrar quem está por trás dos ataques", declarou o ministro em uma entrevista coletiva.

Nenhum grupo reivindicou as três explosões simultâneas de quarta-feira à noite, em um momento de grande fluxo em vários bairros da capital financeira indiana.

Atentados anteriores cometidos na Índia foram atribuídos a dois grupos extremistas, os Mujahedines Indianos e o Laskhar e Taiba (LeT), que tem sede no Paquistão.

"Nós não estamos apontando para um grupo ou outro", declarou o ministro.

Mas P. Chidambaram mencionou a localização da Índia como fator vulnerável.

"Nós vivemos na vizinhança mais agitada do mundo. Paquistão e Afeganistão são o epicentro do terrorismo. Nós somos vizinhos", disse.

"O fato de viver na vizinhança mais tumultuada faz com que cada parte da Índia seja vulnerável", completou.

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