Mundo

Índia investiga morte de 63 crianças em hospital por negligência

Pelo menos 63 menores morreram por encefalite e falta de oxigênio desde a segunda-feira passada no centro médico

Índia: os ministros da Saúde e da Educação Médica vão viajar para o local (Simon Cross/Getty Images)

Índia: os ministros da Saúde e da Educação Médica vão viajar para o local (Simon Cross/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 12 de agosto de 2017 às 12h33.

Nova Délhi - As autoridades da Índia investigam a morte de mais de mais de 60 crianças, entre elas vários bebês, nos últimos cinco dias em um hospital do norte do país por uma possível negligência.

"Yogi Adityanath (chefe de governo de Uttar Pradesh) pediu que se investigue o assunto e garantiu medidas firmes", informou o escritório do dirigente em uma mensagem postada no Twitter.

Além disso, o escritório anunciou que o ministro de Saúde de Uttar Pradesh, Sidharthnath Singh, e o ministro de Educação Médica e porta-voz do Executivo da região, Ashutosh Tandon, viajaram para a localidade de Gorakhpur, onde se encontra o hospital Baba Raghav Das Medical College, no qual ocorreram as mortes.

Pelo menos 63 menores morreram por encefalite e falta de oxigênio desde a segunda-feira passada no centro médico, onde se registraram 30 das mortes nas últimas 48 horas, segundo publicou a agência local "IANS".

A situação também chamou a atenção do histórico Partido do Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi, que pediu uma investigação da suposta negligência.

"Profundamente afligido. Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas. O governo do (partido) BJP é responsável e deveria castigar a negligência e quem causou a tragédia", escreveu em um tweet o líder da oposição, Rahul Gandhi.

Acompanhe tudo sobre:CriançasHospitaisÍndiaMortes

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo