Mundo

Índia e Itália encerram impasse com acordo inesperado

País europeu decidiu devolver dois fuzileiros navais acusados ​​de matar dois pescadores indianos com a promessa de que não serão sentenciados à morte


	Primeiro ministro indiano Manmohan Singh: "Estamos felizes com o resultado que é consistente com a dignidade do processo judicial indiano", disse (Getty Images)

Primeiro ministro indiano Manmohan Singh: "Estamos felizes com o resultado que é consistente com a dignidade do processo judicial indiano", disse (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 10h26.

Nova Délhi - Numa decisão surpreendente, a Itália decidiu devolver nesta sexta-feira dois fuzileiros navais acusados ​​de matar dois pescadores indianos, após intensas negociações durante mais de 24 horas em que o governo italiano obteve a promessa de Nova Délhi de que os militares não serão sentenciados à morte se forem condenados, disseram autoridades.

Os fuzileiros, membros de uma equipe de segurança militar enviada para proteger um navio-tanque de uma ameaça de pirataria em fevereiro do ano passado, são acusados ​​de terem matados os pescadores no litoral do Estado indiano de Kerala.

Eles dizem que dispararam tiros de advertência contra um barco de pesca acreditando ser um navio pirata.

Os fuzileiros, Salvatore Girone e Massimiliano Latorre, estavam voando de volta para a Índia nesta sexta-feira em um avião da Força Aérea Italiana. O vice-chanceler italiano, Staffan de Mistura, estava viajando com eles.

"Estamos felizes com o resultado que é consistente com a dignidade do processo judicial indiano", disse o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, a repórteres.

Índia e Itália travaram uma longa disputa diplomática sobre os fuzileiros navais, que foram autorizados a deixar a Índia para votar nas eleições italianas do mês passado, desde que retornassem até esta sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEuropaÍndiaItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro