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Índia desiste de reabrir o Taj Mahal por riscos da covid-19

Neste domingo, o Ministério da Saúde indiano registrou um recorde de 24.850 novos casos e mais de 600 mortes em um dia

Taj Mahal: a nova ordem do governo não especificou a duração do bloqueio para monumentos fechados desde março (Sunil Kataria/Reuters)

Taj Mahal: a nova ordem do governo não especificou a duração do bloqueio para monumentos fechados desde março (Sunil Kataria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de julho de 2020 às 14h43.

Última atualização em 5 de julho de 2020 às 23h49.

A Índia desistiu de uma reabertura planejada do Taj Mahal, citando o risco de novas infecções por coronavírus se espalharem na cidade de Agra, no norte do país, devido à presença de pessoas que visitam o monumento ao amor do século 17.

Autoridades locais emitiram um novo comunicado no final deste domingo, ordenando uma extensão das medidas de bloqueio nos monumentos e em torno de Agra. A ordem do governo não especificou a duração do bloqueio para monumentos fechados desde março.

"Pelo interesse do público, foi decidido que a abertura de monumentos em Agra não será aconselhável por ora", disseram as autoridades do distrito em comunicado publicado em hindi.

Agra, um dos primeiros grandes focos do vírus na Índia, continua sendo a cidade mais afetada em Uttar Pradesh, o Estado mais populoso do país.

Não ficou imediatamente claro se o governo federal desistiria de seu plano de reabrir outros monumentos em todo o país, como o histórico Forte Vermelho de Nova Délhi.

As infecções por coronavírus na Índia estão aumentando no ritmo mais rápido em três meses.

Neste domingo, o Ministério da Saúde registrou um recorde de 24.850 novos casos e mais de 600 mortes em um dia. Isso elevou a contagem geral da Índia para 673.165 casos, aproximando-se da Rússia, o terceiro país mais afetado globalmente.

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