Mundo

Independente há 11 anos, Timor ainda vive dificuldades internas

Um dos exemplo é o idioma: os oficiais são português, inglês e indonésio, mas há 15 dialetos, o principal deles sendo o tétum

Votação no Timor Leste: povo elegeu Xanana Gusmão em 2007 (Dimas Ardian/Getty Images)

Votação no Timor Leste: povo elegeu Xanana Gusmão em 2007 (Dimas Ardian/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 15h15.

Brasília – Ex-colônia de Portugal e da Indonésia, o Timor Leste, com pouco mais de 1 milhão de habitantes, ainda vive as dificuldades de país que se tornou independente apenas em 1999. As divisões internas estão presentes em todos os aspectos da cultura e da sociedade timorense. Oficialmente, os idiomas são português, inglês e indonésio, mas há 15 dialetos, sendo o principal deles o tétum.

Há cinco anos, uma greve geral desmantelou vários setores do serviço público, inclusive as Forças Armadas, e foi instaurado um clima de tensão e violência na região. O então primeiro-ministro Mari Bin Amude Alkatiri deixou o cargo e pouco tempo depois o atual titular, Xanana Gusmão, assumiu o posto.

Na tentativa de manter a ordem e segurança no Timor, há militares da Malásia, da Austrália, da Nova Zelândia na região. Em maio de 2007, em eleições diretas, os timorenses referendaram Xanana como primeiro-ministro e escolheram para presidente da República José Manuel Ramos Horta.

Prêmio Nobel da Paz de 1996, Ramos Horta sofreu um atentado, em 11 de fevereiro de 2008. Ele foi atingido no estômago, durante um tiroteio, por criminosos que cercaram sua casa, em Díli, a capital do Timor. O ataque foi atribuído a dissidentes das Forças Armadas sob comando do oficial Alfredo Reinado, que já morreu.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaPolíticaViolência urbana

Mais de Mundo

Governo Trump reorganiza alto escalão do FBI e força agentes seniores a renunciarem ao cargo

China está construindo centro de comando 10 vezes maior que o Pentágono, diz jornal

Parlamento da Alemanha rejeita projeto para endurecer regras de imigração

Enviado de Trump pedirá a Maduro que repatrie 'criminosos sem condições'