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Incêndios florestais no México deixam quatro mortos

Vítimas são um policial que ajudava a apagar um incêndio, um brigadista e dois moradores

Incêndio em floresta de Cerro del Aguila, no México (	ENRIQUE CASTRO /Getty Images)

Incêndio em floresta de Cerro del Aguila, no México ( ENRIQUE CASTRO /Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 27 de março de 2024 às 19h19.

Os incêndios florestais que atingem 19 dos 32 estados do México deixaram até o momento quatro mortos e mais de 7 mil hectares afetados, relataram autoridades nesta quarta-feira, 27.

As vítimas são um policial que ajudava a apagar um incêndio, "um brigadista e dois moradores", disse o presidente Andrés Manuel López Obrador em sua coletiva de imprensa diária.

O presidente não especificou quando as mortes foram registradas e pediu aos voluntários que atuem somente na companhia de especialistas em incêndios.

"Correm-se muitos riscos" e podem "ficar presos" no meio das chamas", disse.

A Comissão Nacional Florestal (Conafor) disse em um relatório que há até o momento 120 incêndios ativos, que são combatidos por 6.195 pessoas, entre bombeiros, membros da proteção civil, soldados e voluntários. Desses, 24 focos foram registrados em áreas naturais protegidas.

Uma das regiões mais afetadas é o estado do México, vizinho da capital, onde estão ativos 20 focos que ainda não foram controlados, acrescentou López Obrador.

De acordo com as autoridades, 2023 foi um dos anos mais críticos em relação a incêndios florestais, com mais de um milhão de hectares queimados.

Os meses de março, abril e maio costumam ser os mais secos no país, o que favorece os incêndios.

"O que ocorre este ano é que temos uma seca muito extrema em grande parte do país. Isso gera condições muito maiores para que possa haver um incêndio florestal", explicou à AFP Christoph Neger, pesquisador do Instituto de Geografia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).

Neger acrescentou que, embora haja condições climáticas propensas, os incêndios são usualmente causados pelas atividades humanas.

A Conafor indicou que nos últimos anos quase metade dos incêndios florestais registrados no país começou por atividades agrícolas, seguidos de ações intencionais ou descuidos de pessoas que não apagam corretamente cigarros ou fogueiras.

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