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Incêndios florestais já devastaram mais de 25 mil hectares no sul da Argentina

Fogo atinge parques nacionais e localidades de Chubut, Río Negro e Neuquén, mobilizando centenas de brigadistas

Incêndios florestais afetam parques nacionais e ameaçam residências na Argentina (AFP)

Incêndios florestais afetam parques nacionais e ameaçam residências na Argentina (AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 17h56.

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Os incêndios florestais que atingem a região da Patagônia argentina desde o final de dezembro já devastaram cerca de 25.100 hectares. O fogo se espalha por diversas localidades e atinge dois parques nacionais nas províncias de Chubut, Río Negro e Neuquén.

No Parque Nacional Nahuel Huapi, entre Neuquén e Río Negro, o fogo iniciado em dezembro já consumiu 10.300 hectares nas áreas de Los Manzanos e El Manso. Cerca de 230 brigadistas seguem atuando para conter as chamas.

No Parque Nacional Lanín, em Neuquén, um incêndio iniciado em janeiro no Valle Magdalena já queimou 5.000 hectares. Apesar dos esforços de 300 profissionais, entre brigadistas e voluntários, as chamas permanecem ativas.

O Governo de Neuquén informou nesta sexta-feira que o intenso humo sobre a região impediu a decolagem de aeronaves de combate ao fogo. “Mesmo assim, foram intensificadas as ações terrestres de brigadistas e bombeiros para conter o avanço das chamas”, afirmou o comunicado oficial.

Incêndios avançam em Río Negro e Chubut

Outro foco de incêndio atinge a cidade de El Bolsón, em Río Negro, onde as chamas já devastaram 3.000 hectares. Além da destruição ambiental, o fogo consumiu casas e causou a morte de um homem de 80 anos.

As autoridades de Río Negro informaram que duas mulheres foram presas na quinta-feira na cidade vizinha de El Hoyo, em Chubut, como parte das investigações sobre incêndios criminosos na região.

Em Chubut, cerca de 300 pessoas trabalham no combate ao fogo, que já atingiu diversas localidades. Em Epuyén, as chamas consumiram 3.500 hectares, destruindo vegetação nativa, plantações e pelo menos 70 residências.

Outro foco de incêndio surgiu em Atilio Viglione, onde o fogo, ativo desde 19 de janeiro, já queimou 3.300 hectares. Mais recentemente, na quarta-feira, um novo foco atingiu a região de El Pedregoso, destruindo 40 hectares de floresta.

As equipes seguem mobilizadas para conter o avanço das chamas e minimizar os impactos ambientais e humanos da tragédia.

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