"Rim Fire": incêndio se transformou no quinto maior da história da Califórnia e queimou 81.700 hectares de mata da Sierra Nevada, no centro de estado (Justin Sullivan/AFP)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2013 às 16h53.
A investigação sobre o incêndio no Parque Nacional Yosemite, na Califórnia (oeste dos EUA), tenta determinar se o fogo começou em uma plantação ilegal de maconha, informou neste sábado a imprensa.
Enquanto o fogo continuava avançando neste parque turístico, vários veículos da imprensa citavam um chefe do corpo de bombeiros local que havia sugerido que a responsabilidade poderia ser de plantadores de maconha.
Todd McNeal, chefe dos bombeiros de Twain Harte, um dos povoados afetados pelo incêndio que já consumiu 88,6 hectares, disse que os investigadores ainda não tinham determinado a causa do incêndio.
"Não sabemos exatamente a causa", disse McNeal ao falar em uma reunião comunitária, segundo a imprensa.
Apesar disso, ele afirmou que "há muitas suspeitas de que pode ter sido uma plantação ilegal, como uma de maconha".
"Sabemos que foi causado pelo homem. Não houve raios na área", indicou.
Funcionários do Serviço Florestal americano afirmaram que as causas do incêndio seguem sob investigação.
O Parque Nacional Yosemite, uma das maiores reservas naturais dos Estados Unidos e destino de milhões de turistas a cada ano, permanecerá aberto neste final de semana, apesar do incêndio que há duas semanas devasta o lado oeste do parque.
O chamado "Rim Fire", que se transformou na sexta-feira no quinto maior incêndio da história da Califórnia, queimava 81.700 hectares de mata da Sierra Nevada, no centro da Califórnia, cerca de 225 km a leste de San Francisco, segundo o Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios da Califórnia.