Mundo

Incêndio em mercado de Moscou deixa 15 mortos

Os investigadores confirmaram que todas as vítimas eram cidadãos do Tadjiquistão, a mais pobre das repúblicas da antiga União Soviética

A polícia acredita que o incêndio foi provocado por um radiador elétrico e abriu uma investigação
 (Andrey Smirnov/AFP)

A polícia acredita que o incêndio foi provocado por um radiador elétrico e abriu uma investigação (Andrey Smirnov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 08h28.

Moscou - Quinze trabalhadores imigrantes do Tadjiquistão morreram no incêndio de um depósito em um mercado na zona sul de Moscou nesta terça-feira, informou o ministério russo para Situações de Emergência.

Os investigadores confirmaram que todas as vítimas eram cidadãos do Tadjiquistão, a mais pobre das repúblicas da antiga União Soviética.

O incêndio começou às 5h (22h de segunda-feira, horário de Brasília), em Kashalovsky, subúrbio ao sul de Moscou.

Os bombeiros controlaram as chamas após duas horas.

As 15 vítimas dormiam em um local fechado e por isto ficaram presas entre as chamas, segundo a polícia.

"Dormiam dentro do local em uma situação terrível, tábuas sobrepostas em quatro níveis. Não tinham nenhum acesso às ruas", afirmou uma fonte policial.

"Pelo estado dos corpos, podemos afirmar que alguns tentaram escapar, mas morreram asfixiados pela fumaça", completou.

Para chegar ao provisório improvisado, os bombeiros tiveram que quebrar o muro de metal do local.

A polícia acredita que o incêndio foi provocado por um radiador elétrico e abriu uma investigação sobre a moradia de trabalhadores no local.

Milhares de cidadãos de antigas repúblicas soviéticas da Ásia central, como Tadjiquistão ou Quirguistão, trabalham em obras na cidade de Moscou, gerlamente de forma forma clandestina, e são alojadas no local de trabalho ou em prédios abandonados.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaIncêndiosMortesRússia

Mais de Mundo

Scholz está aberto a negociar eleições na Alemanha antes de março de 2025

Mais de 60 são presos após confronto entre torcedores de Israel e manifestantes na Holanda

Milei tira monopólio em aeroportos e alerta Aerolíneas: “ou privatiza ou fecha”

Sinos da Notre Dame tocam pela primeira vez desde o incêndio de 2019