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Incêndio em hospital psiquiátrico mata 38 em Moscou

A direção da instituição afirmou que as vítimas são 36 pacientes e dois funcionários

Bombeiros apagam fogo em hospital psiquiátrico nos arredores de Moscou, na Rússia. Incêndio matou pelo menos 38 pessoas ( REUTERS/Tatyana Makeyeva)

Bombeiros apagam fogo em hospital psiquiátrico nos arredores de Moscou, na Rússia. Incêndio matou pelo menos 38 pessoas ( REUTERS/Tatyana Makeyeva)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 06h26.

Moscou - Pelo menos 38 pessoas morreram em um incêndio ocorrido por volta das 3h desta sexta-feira em um hospital psiquiátrico nos arredores de Moscou, segundo as autoridades russas.

"Até agora, recuperamos no edifício 36 corpos. Sete deles têm sinais de intoxicação por inalação de fumaça, enquanto o restante morreu queimado", explicou a porta-voz do Comitê de Instrução regional, Irina Gumennaya.

A direção da instituição precisou que as vítimas são 36 pacientes e dois funcionários. Apenas dois pacientes e uma enfermeira conseguiram sobreviver ao incêndio, ocorrido por volta das 3h locais.

Os investigadores trabalham com várias versões sobre as causas do fogo, entre elas incêndio premeditado, embora a possibilidade mais forte seja a de um cigarro mal apagado.

"Foi interrogado um paciente que sobreviveu. Ele assinalou que na véspera foi internado no hospital um novo paciente que supostamente sofria de abstinência de drogas e que fumava sem parar", explicou Irina.

A mesma testemunha assegurou que depois de acordar devido à fumaça comprovou que um sofá pegava fogo em um quarto, presumível foco do incêndio, segundo já anteciparam os especialistas que trabalham no local.

A versão coincide com a contada por uma testemunha ao canal de televisão "Rossiya 24". Segundo ela, uma enfermeira do hospital psiquiátrico teria assegurado que o incêndio foi ocasionado por um jovem paciente que pôs fogo em um sofá dentro do edifício.

"Segundo a enfermeira sobrevivente, o incêndio teve início à 1h30, depois do que ela mesma tentou apagar o fogo com um extintor. Quando entendeu que era impossível, abandonou o edifício em chamas junto a um paciente, enquanto outro conseguiu sair por sua conta", explicou um funcionário do Ministério de Emergências, Yuri Deshevij.

O funcionário precisou que o fogo se alastrou com extremada rapidez, o que, somado ao fato de o edifício ser de madeira, foi uma das causas de tantas vítimas fatais.

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