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Imprensa estatal chinesa questiona vídeo de sírio ferido

A rede estatal CCTV questionou o vídeo em um programa, no qual as imagens estavam rotuladas com a frase "Suspeitas que o vídeo pode ser falso"


	Menino ferido: "Especialistas sugeriram que (o vídeo) é parte da propaganda de guerra"
 (Reprodução/Youtube)

Menino ferido: "Especialistas sugeriram que (o vídeo) é parte da propaganda de guerra" (Reprodução/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 08h34.

A rede estatal de televisão chinesa questionou no fim de semana a autenticidade das imagens do menino sírio ferido que deram a volta ao mundo, afirmando que podem ser parte da "propaganda de guerra" ocidental.

A foto do menino comoveu as redes sociais e foi primeira página na imprensa mundial. O vídeo filmado pela rede de militantes do Centro de Meios de Comunicação de Aleppo (AMC) mostra o pequeno Omran, de quatro anos, limpando seu rosto ensanguentado com a mão. Depois olha para a mão e, incrédulo, a limpa em seu assento.

O Departamento de Estado americano disse após a divulgação das imagens que o vídeo representa o "verdadeiro rosto da guerra" na Síria, que deixou mais de 290.000 mortos.

A China apoia o governo sírio de Bashar al-Assad e a Rússia, que são responsáveis pelos bombardeios contra as zonas de Aleppo que estão nas mãos dos rebeldes.

A rede estatal CCTV questionou o vídeo em um programa transmitido no fim de semana, no qual as imagens estavam rotuladas com a frase "Suspeitas que o vídeo pode ser falso".

"Especialistas sugeriram que (o vídeo) é parte da propaganda de guerra, destinado a criar desculpas 'humanitárias' para que os países ocidentais se envolvam na guerra na Síria", disse o locutor do programa.

"Os trabalhadores não realizaram esforços para uma assistência rápida e, por outro lado, pegaram rapidamente a câmera", indicou.

Após a divulgação das imagens, Moscou negou que seus aviões tivessem lançado o ataque e um porta-voz militar disse que o bombardeio foi cometido pelos próprios rebeldes para desacreditar os esforços russos em favor da criação de um corredor humanitário.

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