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Imigração é principal queixa de eleitores que rejeitam Biden, diz pesquisa

Levantamento feito pelo Gallup mostra que inflação e idade do presidente são temas menos citados

O presidente Joe Biden, durante pronunciamento na Casa Branca (Andrew Cabbalero-Reynolds/AFP)

O presidente Joe Biden, durante pronunciamento na Casa Branca (Andrew Cabbalero-Reynolds/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 17 de fevereiro de 2024 às 06h06.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta uma onda de rejeição desde agosto de 2021. Após a saída caótica das forças militares americanas do Afeganistão, pesquisas mostraram que sua reprovação sempre ficou acima dos 50%. Um novo estudo, da Gallup, mostra que a principal queixa contra o presidente é a imigração.

Entre os que desaprovam Biden, 19% dizem que a imigração ilegal é sua principal reclamação contra o presidente. Outros 9% citam a gestão da economia e 5% a inflação.

Durante o governo Biden, a entrada de imigrantes irregulares pelas fronteiras bateu seguidos recordes. Por conta disso, o secretário do Interior de Biden, Alejandro Mayorkas, é alvo de um processo de impeachment no Congresso.

Sobre suas características pessoais, 5% consideram o presidente incompetente, 4% com saúde fraca ou mentalmente incapaz e outros 4% o consideram muito velho. A idade de Biden, que tem 81 anos, é criticada por adversários. Se reeleito, ele chegará ao fim do segundo mandato com 86 anos.

O Gallup ouviu 1.011 americanos, entre os dias 2 e 22 de janeiro, por telefone. Os resultados podem variar até 4%, para mais ou para menos.

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Na soma geral, 41% disseram aprovar a gestão Biden, e 54% a desaprovam. O estudo foi feito antes da revelação de um relatório que classificou Biden com capacidade mental reduzida, que investigava a armazenagem indevida de documentos confidenciais por parte do democrata.

Entre todos que os rejeitam, 47% citaram razões específicas, como a imigração, enquanto 23% citaram características pessoais de Biden e 18% deram respostas mais genéricas, como "discordar do que ele está fazendo".

No governo Trump, ocorria o oposto: 65% diziam rejeitar Trump por seu estilo pessoal, e 11% citavam razões específicas. Já Barack Obama teve situação próxima a de Biden: 58% o rejeitavam por suas ações em áreas específicas.

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