Paciente sofre de Síndrome Hemolítica-urêmica (SHU) (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2011 às 16h20.
São Paulo - Conhecido inicialmente como "crise do pepino", o surto da bactéria intestinal E.coli causou a morte de ao menos 17 pessoas na Alemanha e contaminou 1,9 mil em outros países do continente europeu. Porém, a suspeita de que pepinos espanhóis teriam originado a doença foi descartada. Testes demonstram que os vegetais não estavam infectados pela variante perigosa da bactéria.
A suspeita inicial fez com que países como a Rússia e a Áustria deixassem de consumir legumes e frutas espanhóis e alemães, o que causou prejuízos de R$ 30 milhões de euros a produtores na Alemanha. Na Espanha, a União Europeia garantiu que indenizará os produtores prejudicados pelo falso alerta.
A fonte das infecções permanece desconhecida, mas a agência europeia de segurança alimentar reiterou que a bactéria letal se propagou através de alimentos contaminados na Alemanha. Especialistas recomendam rígidas medidas de higiene, como lavar bem as mãos e limpar e cozinhar bem os alimentos.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil está fora da rota da bactéria e não deve adotar medidas especiais para evitar a contaminação.