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Imagem positiva de Macri cai e cresce pessimismo na Argentina

Pesquisa traz a opinião negativa mais alta e a positiva mais baixa sobre a imagem de Macri desde o início de seu mandato

Mauricio Macri, presidente argentino: reprovação ao governo aumenta (Marcos Brindicci/Reuters)

Mauricio Macri, presidente argentino: reprovação ao governo aumenta (Marcos Brindicci/Reuters)

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AFP

Publicado em 13 de maio de 2018 às 17h59.

A imagem positiva do presidente da Argentina, Mauricio Macri, caiu para menos de 40%, enquanto a maioria dos cidadãos rejeita a intervenção do FMI e vê o futuro com pessimismo, segundo uma pesquisa de opinião divulgada neste domingo (13).

A enquete, do Centro de Estudos de Opinião Pública (CEOP), revelou que 37,7% dos entrevistados têm uma imagem positiva de Macri e 62,7%, negativa, seis meses depois que a coalizão de governo Cambiemos (centro-direita) se impôs nas legislativas.

É a opinião negativa mais alta e a positiva mais baixa sobre a imagem de Macri desde o início de seu mandato, em dezembro de 2015.

Cerca de 77% consideraram negativa a inesperada decisão do governo de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para obter um novo crédito stand-by em meio a pressões cambiais, e apenas 20,9% aprovaram esta saída.

"Deve-se levar em conta que a memória coletiva se nutre de más recordações de tempos indesejados que se associam ao temido FMI", explicou Roberto Bacman, diretor do CEOP.

Outra pesquisa divulgada recentemente, da consultoria D'Alessio Irol-Berensztein, havia mostrado que 75% dos entrevistados consideraram "inadequado" recorrer ao FMI, enquanto 66% responsabilizaram o governo pela crise cambial.

Dos entrevistados pelo CEOP, 70,5% consideraram "fracassada a luta contra a inflação" e 63% opinaram que o governo lidou "mal ou muito mal" em relação à taxa de câmbio.

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