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Igrejas da Inglaterra e da Escócia anunciam acordo histórico

A declaração reconhece a relação forte que já existe (entre as duas Igrejas) e vai ajudar a estimular e apoiar novas iniciativas, segundo um comunicado


	Independência da Escócia: declaração "afirma e reforça nossa relação em um momento particularmente crítico para a existência do Reino Unido"
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Independência da Escócia: declaração "afirma e reforça nossa relação em um momento particularmente crítico para a existência do Reino Unido" (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2015 às 12h50.

As Igrejas de Inglaterra e da Escócia anunciaram nesta quinta-feira a assinatura de um "acordo histórico", que tem como objetivo reforçar os laços entre as duas regiões do Reino Unido e possibilitar um trabalho de maior união em especial nas questões sociais.

A "Declaração Columba", nome do acordo que deve ser apresentado no sínodo da Igreja da Inglaterra em fevereiro e na assembleia geral da Igreja da Escócia em maio, "reconhece a relação forte que já existe (entre as duas Igrejas) e vai ajudar a estimular e apoiar novas iniciativas", segundo um comunicado.

A declaração "afirma e reforça nossa relação em um momento particularmente crítico para a existência do Reino Unido", em referência aos referendos sobre a independência da Escócia, organizado em 2014, e sobre a permanência na União Europeia, que deve acontecer até o fim de 2017.

Além disso, permitirá aos pastores das duas Igrejas oficiar de maneira indistinta em seus locais de culto.

Este anúncio, considerado "histórico" pelos líderes das Igrejas, tem um forte caráter simbólico, já que as duas, frutos da Reforma mas com evoluções diferentes, travaram embates violentos no passado, que levaram inclusive à guerra civil inglesa no século XVII.

"É praticamente inimaginável em nosso mundo secular de hoje, mas a divisão entre o anglicanismo e o presbiterianismo constituiu um dos episódios mais violentos da história britânica", destaca o jornal Daily Telegraph.

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