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Iêmen registra 300 mil casos suspeitos de cólera e 1600 mortos

"A epidemia de cólera no Iêmen continua a avançar sem controle", informou o CICV no Twitter.

Deterioração: falta de infraestruturas médicas e sanitárias favoreceu epidemia. (Khaled Abdullah/Reuters)

Deterioração: falta de infraestruturas médicas e sanitárias favoreceu epidemia. (Khaled Abdullah/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de julho de 2017 às 11h45.

A epidemia de cólera que atinge o Iêmen desde o fim de abril alcançou 300.000 casos e 1.600 mortos naquele país em guerra, anunciou nesta segunda-feira (10) o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

"A epidemia de cólera no Iêmen continua a avançar sem controle. Hoje, suspeita-se que mais de 300.000 pessoas foram afetadas. Mais de 1.600 faleceram", informou o CICV no Twitter.

Em seu balanço mais recente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a epidemia deixou entre 27 de abril e 2 de julho 262.649 casos suspeitos e 1.587 mortes em 21 províncias do país.

A deterioração das infraestruturas médicas e sanitárias no Iêmen, país devastado por mais de dois anos de guerra entre forças pró-governo, apoiadas por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, e rebeldes xiitas huthis - apoiados pelo Irã , favoreceu no fim de abril o surgimento da epidemia de cólera pela segunda vez em menos de um ano.

O conflito no Iêmen, país que depende das importações de alimentos, deixou 8.000 mortos e 45.000 feridos até o momento, dezessete milhões de pessoas sofrem com a escassez de alimentos e sete milhões passam fome.

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